A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL é composta por cinco factores.
Eles são: a empatia, o controlo, o optimismo, a serenidade, assim como o realismo.
1.A EMPATIA é o facto de uma pessoa ser calorosa, aberta aos outros, com a qual é muito fácil de dialogar. É a aptidão para compreender o outro, para perceber as emoções e para aceitar ter em consideração as motivações do outro. É uma qualidade que se opõe à distância e à indiferença.
2.O CONTROLO é o facto de uma pessoa ser razoável e ter capacidade para controlar as suas reacções. Uma grande exigência e um enorme rigor pessoais caracterizam este comportamento. De uma forma geral, falamos de uma «pessoa ponderada». É uma qualidade que se opõe à fraqueza de carácter ou, melhor, à sua ausência.
3.O OPTIMISMO é o que resulta de uma escolha pessoal, de uma atitude positiva face à vida. Pôr em evidência as possibilidades e as vantagens onde os outros só vêem riscos. Saber pôr os trunfos do seu lado. Apoiar-se em pontos fortes em vez de se apoquentar com os fracos. Esta escolha deliberada opõe-se ao pessimismo.
4.A SERENIDADE é a capacidade de dosear os seus humores e as manifestações destes. É a arte de ser tolerante e não laxista. É o facto de ser um indivíduo coerente, capaz de discernimento. Distinguir o essencial do acessório permite esclarecer o espírito e assumir plenamente as decisões. A maturidade herdeira da experiência da vida desempenha aqui um papel muito importante. Escolher a serenidade é decidir gerir os seus receios, as suas angústias, ansiedades e medos diversos. (Com os quais todos somos confrontados.)
5.O REALISMO baseia-se num conhecimento objectivo de si. Conhecer-se bem permite agir em plena consciência. Saber as suas reacções permite antecipar. Preparar estratégias releva da boa gestão das relações. Avalie todas as suas acções, mesmo as mais insignificantes, e assim aprende a conhecer-se melhor.«